Balcão de estiramento

Balcão de estiramento

O suplício do estiramento, ou alongamento longitudinal, mediante força de tensão, era em uso comum já no tempo dos egípcios e dos babilônicos. Desde a idade média até o final do século XVIII, este e outros instrumentos para o desmembramento (vide o pêndulo e a escada), constituíam apetrechos fundamentais em cada sala de tortura da inquisição. A vítima era colocada distendida sobre o banco com os pés fixados em dois anéis, os braços puxados para trás e presos com uma corda acionada por uma alavanca, a partir deste ponto, começava o estiramento, que imediatamente deslocava os ombros e as articulações do inquirido, seguido pelo desmembramento da coluna cervical e, então, pelo rompimento dos músculos, das articulações, do abdômen e do peito. Mas, antes desses efeitos mortais, o corpo do condenado se alongava terrivelmente até de 30 cm. (como descreve Heribert Daney no seu "Plusieurs temoignages sur la torture em France temps de Marie de Medicis").

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