Práticas antigas

Os sistemas legislativos babilônicos não constam de práticas de tortura, mas existem rastros entre os Egípcios e os Assírios, entre as cidades-estados da antiga Grécia. Em Atenas, escravos e estrangeiros eram torturados. Demóstenes dissera que a tortura era o sistema mais eficaz para obter confissões. A tortura foi praticada pelos antigos romanos, em particular sobre escravos acusados de "lesa maestá" (traição). Uma mulher podia ser submetida a tortura, mas só depois que seus escravos tivessem sido torturados, no caso de ser acusada de haver envenenado o marido. O grau da tortura era decidido pelo juiz, mas nunca poderia ser mortal. A indagação nunca começava com a tortura; com a esperança de obter rápidas confissões, iniciava-se pelos sujeitos mais fracos, seja fisicamente como psicologicamente. Não obstante tais precauções, a tortura era constantemente atacada por Cícero e Sêneca. 
Ele afirmava que a "tortura obrigava até as pessoas inocentes a mentir". O Digest de Justiniano descrevia a tortura como não confiável, perigosa e enganadora.

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