O Despertador

O Despertador

O "despertador", pelo menos segundo as intenções do seu idealizador, o italiano Ippolito Marsili, deveria marcar uma mudança decisiva na história da tortura. Um sistema capaz de obter confissões sem infligir com crueldade o corpo. Não se quebrará nenhuma vértebra, nenhum calcanhar e nenhuma junta da vítima. Esta tortura age no sistema nervoso. Consistia em manter acordado, o suspeito culposo quanto mais tempo possível. Era praticamente o suplício do sono. O tormento do despertador, definido no início uma tortura não cruel, durante a Inquisição teve muitas variações até chegar no procedimento descrito no desenho que acompanha o nosso instrumento. O condenado era colocado sobre a ponta da pirâmide, então, repetidamente e violentamente abaixado sobre essa, tomando o cuidado que a ponta penetrasse no ânus, sob os testículos e sob o cóccix e, no caso de uma condenada, na vagina, dando um tormento atroz. Muitas vezes, a vítima desmaiava de dor, então, era suspendida a operação e retomada após terem reanimado o inquirido. È, em seguida a este procedimento, que o "despertador" é chamado, sobretudo na Alemanha, de "Berço de Judas".

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