Um forte movimento humanitário contra o uso da tortura cresceu no século XVIII, sob influência do Iluminismo, até a Inquisição abandonou o emprego. Aos motivos humanitários se juntaram teorias que evidenciaram a inutilidade e a injustiça da tortura. Medidas contra o uso da tortura são adotadas na Prússia (1740) segundo ordem de Frederico, o Grande, no sagrado império romano, e na França (1789). Pierre Bayle, Voltaire e Beccaria, representantes de escolas do iluminismo, foram extremos opositores da tortura. A influência de Beccaria foi considerável. Sustentava que a tortura produzia os efeitos contrários daqueles que se prediziam. Na América , o caso de Giles Cory causou barulho: ele foi condenado à fogueira porque recusou de declarar-se culpado. Mais tarde, a constituição americana excluiu a aplicação de "penas insólitas".
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